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Glove Trotter

1991

Malha de aço inoxidável e bolas de vários tamanhos, cores e materiais

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Obra Glove Trotter (1991), de Cildo Meireles. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Cildo Meireles, Glove Trotter, 1991, [detalhe], malha de aço, bolas de vários tamanhos, cores e materiais, 25x520x420 cm.​ Foto: Pedro Motta
Obra Glove Trotter (1991), de Cildo Meireles. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Cildo Meireles, Glove Trotter, 1991, [detalhe], Foto: William Gomes

Glove Trotter (1991) foi exposta pela primeira vez na Latin American Artists of the Twentieth Century (1992-1993), mostra que circulou por importantes instituições de arte, exibida por último, no MoMA – Museum of Modern Art de Nova York (EUA). A obra é composta por esferas de diferentes tamanhos, cores e materiais coletadas pelo artista ao longo dos anos.

Aqui, Cildo Meireles parte de questões clássicas da escultura, como volume, peso e gravidade, incorporando também referências de outros contextos, como da geografia e da astronomia. Uma malha metálica, como as que protegiam os corpos em lutas na Idade Média,  cobre os objetos dispostos sobre um tablado, unificando o conjunto numa  paisagem lunar. A variação das alturas de cada esfera dá também à obra  um certo caráter melódico, com tons que se alternam também nas diferentes incidências da luz sob a superfície.

O título se refere tanto à expressão globe trotter (indivíduo que viaja pelo globo constantemente) fazendo um jogo de palavras com glove (luva, em inglês), referência ao material que encobre as esferas e impede seu deslocamento, organizando assim uma topografia escultórica.

Obra Glove Trotter (1991), de Cildo Meireles. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Cildo Meireles, Glove Trotter, 1991.​ Foto: Pedro Motta

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