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Celacanto provoca maremoto

2004 – 2008

Óleo e gesso sobre tela

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Celacanto provoca maremoto, 2004-08, de Adriana Varejão. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Adriana Varejão, Celacanto provoca maremoto, 2004-08, óleo e gesso sobre tela, 110 cm x 110 cm cada, 184 peças. Foto: Eduardo Eckenfels
Celacanto provoca maremoto, 2004-08, de Adriana Varejão. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Adriana Varejão, Celacanto provoca maremoto, 2004-08. Foto: Eduardo Eckenfels

Celacanto provoca maremoto (2004-2008) foi apresentada pela primeira vez, em 1999, na Galeria Camargo Vilaça (São Paulo) em versão reduzida e com outro título: “Azulejões”. Foi a partir de sua montagem na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain (França), em 2005, que Adriana Varejão concebeu o formato atual do trabalho, que hoje ocupa as quatro paredes da sala da galeria.

A artista tem como ponto de partida a azulejaria barroca portuguesa, em que o jogo de formas, volumes e sombras é recorrente nesse estilo artístico. Aqui, quatro paredes com 184 azulejões, com a superfície craquelada como se tivessem sofrido a passagem do tempo, são montados de maneira desordenada, a produzir a aparência de uma grande onda, um maremoto. O título da obra remete às pichações encontradas no Rio de Janeiro, na década de 1970, feitas por Carlos Alberto Teixeira, que se inspirou na frase que ouviu na série japonesa National Kid, e que teve grande repercussão na época.

Celacanto provoca maremoto, 2004-08, de Adriana Varejão. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Adriana Varejão, Celacanto provoca maremoto, 2004-08, óleo e gesso sobre tela, 110 cm x 110 cm cada, 184 peças. Foto: Eduardo Eckenfels

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